Medidas para enfrentar o desmatamento ilegal na Amazônia e incêndios florestais são os focos do Planejamento das Ações de Proteção Ambiental do Ibama para 2022. As diretrizes foram divulgadas na edição desta sexta, 18, do Diário Oficial da União. Para o combate a incêndios ambientais no território, o órgão afirma que contratará 1.700 brigadistas para atuarem especialmente na Amazônia Legal, que contempla os estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão. Já para o DF, o plano prevê a seleção de 70 brigadistas.
Relatórios
“As superintendências terão obrigatoriedade de enviar mensalmente os resultados e demais informações das ações de fiscalização ambiental à Coordenação de Operações de Fiscalização (Cofis), buscando a elaboração dos relatórios gerenciais do PNAPA 2022, inclusive para mensuração do cumprimento das metas institucionais”, afirma um trecho da norma assinada pelo presidente do Ibama, Eduardo Bim. No caso de ações do Grupo de Combate ao Desmatamento na Amazônia (GCDA) e outras ações, a critério da Cofis, terão seus resultados encaminhados semanalmente.
Além disso, o plano estima em momentos extraordinários, ter ações extras, redimensionadas, reprogramadas, suspensas ou canceladas a critério da Diretoria de Proteção Ambiental (Dipro), que coordena nacionalmente as ações de combate ao desmatamento na Amazônia Legal.
Investimentos
O Ibama concederá cerca de R$ 50 milhões para ações de prevenção e combate a incêndios florestais. Os principais gastos serão com as contratações e treinamentos dos brigadistas, compras de Equipamento de Proteção Individual (EPI) e na aquisição de veículos e helicópteros para o Programa de Brigadas Federais.
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