A chuva que aconteceu em Petrópolis, na região serrana fluminense, nesta terça, 15, causou pelo menos 105 mortes, segundo relatórios publicados nesta quinta, 17, pela Defesa Civil estadual. A Polícia Civil está trabalhando para otimizar o reconhecimento e a liberação de corpos.
Ainda há diversos desaparecidos e os bombeiros seguem no terceiro dia de buscas dessas pessoas. Até a noite desta quarta, 16, 24 pessoas foram resgatadas. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) preparou uma lista com os nomes de mais de 30 desaparecidos.
O deslizamento de terra ocorreu em mais de 20 pontos da cidade. Somente no morro da Oficina, no Alto da Serra, um dos locais mais atingidos, dezenas de casas foram soterradas. Além disso, há registros de pessoas que foram levadas pelas cheias nas ruas.
De acordo com as últimas informações, 372 pessoas abandonaram suas casas e estão acolhidas em abrigos ou casas de parentes e amigos.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou que essa foi a pior chuva da região desde 1932. Outros desastres já ocorreram na serra fluminense. Em 1988, foram 134 mortos em Petrópolis. Em 2011, 918 pessoas morreram e outras dezenas desapareceram na região serrana, principalmente em Nova Friburgo e Teresópolis.
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