Após apresentar alta em dezembro e janeiro, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) caiu 1,2% neste mês, mesmo estando na zona de confiança, com 119,3 pontos. Os dados foram publicados nesta quarta, 16, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A CNC afirma que o índice quase eliminou o crescimento de janeiro, de 1,4%. No acumulado do ano o aumento é de 0,2%. Em comparativo com o mesmo bimestre de 2021, houve diminuição de 2,7%. O Icec dessazonalizado se manteve na zona de satisfação pelo oitavo mês seguido e se igualou ao nível de setembro do ano passado.
Os três componentes do indicador e os nove subfatores tiveram recuo em fevereiro, taxa registrada pela última vez em abril de 2021, quando o Icec apontou número negativo de 6,4%, diante do quadro de incertezas e restrições impostas pela pandemia da Covid-19, com o índice caindo para 95,7 pontos.
O pessimismo indicado em fevereiro ocorreu em detrimento do aumento na energia elétrica e nos combustíveis; a mudança nos preços dos aluguéis; a pressão nos preços no atacado; empecilhos de repasse dos custos; consumo morno e famílias endividadas; mercado de trabalho em recuperação; juros ascendentes e inflação.
O componente do índice que apresentou a queda mais expressiva foi o das expectativas empresariais dos comerciantes, com redução de 1,6%, impactada pela percepção negativa da conjuntura sobre a empresa (1,9%). O indicador das condições atuais do empresário teve queda de 1,4%, atingindo 100,4 pontos. Entre os subfatores, as condições da economia tiveram a maior variação, com queda de 2,4%.
O desejo de gerar novos investimentos teve diminuição de 0,9%, com a baixa confiança em se implementar gastos de investimentos na empresa que caiu 1,9%.
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