Consumo de gengibre diminui taxas de glicemia e colesterol em diabéticos do tipo 2

Um estudo feito com 103 pacientes com diabetes tipo 2 mostrou que o consumo de gengibre reduziu as taxas de glicemia e os níveis de colesterol dos portadores, ajudando no controle da doença.

A pesquisa faz parte da tese de doutorado da pesquisadora Gerdane Celeste Nunes, defendida na Universidade Federal do Ceará (UFC) e divulgada em um artigo pela Revista Latino-Americana de Enfermagem (RLAE).

Para a pesquisa foi desenvolvido um ensaio clínico, entre dezembro de 2017 e junho de 2018, com 144 pacientes diagnosticados com a doença. Os pesquisadores visavam avaliar a eficácia do gengibre na diminuição de biomarcadores glicêmicos e lipídicos nos pacientes com diabetes mellitus tipo 2.

Essas pessoas faziam acompanhamento na unidade de Atenção Primária à Saúde, em Picos, no Piauí.

A pesquisadora Gerdane Carvalho afirmou que o intuito da pesquisa era encontrar novos meios para evitar as complicações agudas e crônicas da doença, levando em consideração o alto predomínio da doença no país e as dificuldades das pessoas no controle da taxa glicêmica.

“Nesse sentido, os fitoterápicos são de fácil acesso, baixo custo e podem servir como tratamento complementar.”, diz a pesquisadora.

Gengibre e diabetes
Os participantes da pesquisa foram divididos em dois grupos: o grupo experimental, que tomou duas cápsulas de gengibre em pó (1,2 g) diariamente por três meses, e o grupo de controle, que ingeriu apenas placebo.

Os resultados finais do estudo apontaram que os participantes que receberam as doses de gengibre apresentaram recuo de 20,3 mg/dl a mais nos níveis de glicemia de jejum do que os pacientes que ingeriram placebo.

Além disso, também houve a diminuição dos níveis de hemoglobina glicada e colesterol total, ainda que de forma menos significativa.

“Os resultados sugerem que o gengibre tem potencial terapêutico no tratamento do diabetes tipo 2 e, assim, pode ser indicado como fitoterápico de ação complementar para a redução dos níveis glicêmicos e lipídicos e ajudar no controle da doença”, confirma Gerdane Carvalho.

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