Em celebração restrita nas instalações da Eletronuclear, em Angra dos Reis, foi comemorada nesta quinta, 10, a assinatura de contrato com o consórcio formado por Ferreira Guedes, Matricial e Adtranz, que concederá o retorno das obras da usina nuclear Angra 3. A estatal de energia nuclear afirma que a construção foi interrompida em 2015, com 65% das obras executadas e R$ 7,8 bilhões gastos.
As corporações que fazem parte do consórcio foram as vencedoras da licitação para contratar os serviços no âmbito do Plano de Aceleração do Caminho Crítico da unidade, alegou a Eletronuclear.
O anúncio do consórcio selecionado aconteceu em julho do ano passado.
No fim do mês passado, a assinatura do contrato foi validada pelo Conselho de Administração da Eletrobras. Logo após, o resultado da licitação recebeu anuência da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração da Eletronuclear.
Mobilização
O consórcio começa o processo de mobilização do canteiro de obras e deseja retomar em breve a construção da usina. A Eletronuclear afirma que a finalização da superestrutura de concreto do edifício do reator de Angra 3 é uma das principais ações estimadas no Plano de Aceleração do Caminho Crítico da unidade. Além disso, parte importante da montagem eletromecânica, da ponte polar e do guindaste do semipórtico serão feitos.
Após esses procedimentos, será lançada nova licitação para contratar a empresa, ou consórcio, que finalizará as obras civis e a montagem eletromecânica da usina.
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