A única biblioteca braille do DF, a Dorina Nowill, será reaberta completamente renovada no dia 14 deste mês. Localizada no Espaço Cultural de Taguatinga, no centro da região administrativa, o equipamento público, composto por três salas, passou por um reforma em sua infraestrutura e teve parte do mobiliário substituída.
Os serviços foram iniciados no fim do ano passado, sob o comando da Coordenação Regional de Ensino de Taguatinga (Cret), da Secretaria de Educação (SEE). “Fiz uma visita ao local em agosto e vi que a estrutura era totalmente imprópria, não só para o atendimento, mas para os funcionários. Essa biblioteca merecia ser renovada.”, afirma o coordenador da Cret, Murilo Marconi.
Essa foi a primeira mudança no espaço desde a mudança para a nova sede em 2006.
Foram investidos R$ 75 mil nas obras que tiveram emendas parlamentares dos deputados Jorge Vianna e Rafael Prudente. Enquanto o mobiliário foi adquirido através de fundos do Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária (Pdaf), da SEE, por meio da Cret, com valor estimado de R$ 25 mil. As novas estantes ainda serão adquiridas com outra emenda parlamentar.
Importância
A Biblioteca Braille Dorina Nowill foi fundada em 1995, e possui um acervo de 2 mil exemplares, com 800 títulos. O espaço cultural homenageia a ativista brasileira Dorina de Gouvêa Nowill, que ficou conhecida por seu trabalho de inclusão social das pessoas com deficiência visual no Brasil.
“A Biblioteca Dorina Nowill exerce um papel fundamental dentro da rede de bibliotecas públicas do DF, tendo em vista que é a única especializada para esse público.”, afirma a diretora da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), Elisa Raquel Quelemes.
As demais bibliotecas do Distrito Federal possuem um pequeno acervo acessível para pessoas com deficiência.
Além do papel literário e acadêmico, o equipamento também desenvolve atividades voltadas para o público cego, como aulas de dança, oficinas musicais e contação de histórias.
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