A quantidade de brasileiros que possuem débitos no mercado recuou 0,2 ponto percentual (pp) em janeiro em comparativo com dezembro de 2021 e ficou em 76,1%. Na comparação anual, no entanto, o indicador subiu 9,6 pp.
Depois do indicador ficar 13 meses em alta, o resultado de janeiro apresenta uma mínima redução. Os números estão na Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), publicada nesta segunda, 7, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O encarecimento dos juros pode ser um dos fatores para o desempenho, já que diminuiu a contratação de dívidas neste início de 2022. A CNC afirma que as recentes informações divulgadas em dezembro de 2021, pelo Banco Central, mostraram elevação de 37,2% para 45,1% nas taxas médias das linhas de crédito com recursos livres às pessoas físicas.
As concessões de crédito também impulsionaram a situação. Embora tenha ocorrido avanço de 10,6% em termos reais em 2021, de novembro para dezembro, houve queda de 22,2% na média diária.
Inadimplência
Já o índice de inadimplência apresentou elevação neste mês. A alta ficou em 0,2 pp e na comparação anual em 1,6 pp, alcançando 26,4% do total de famílias no Brasil. De acordo com Confederação, este é o maior nível desde agosto de 2020 e a maior proporção para meses de janeiro observada na série histórica da Peic.
Além disso, a quantidade de pessoas que devem continuar inadimplentes, pois não possuem recursos financeiros para pagar suas contas ou dívidas em atraso, também aumentou. A expansão atingiu 0,1 pp. Em relação a janeiros do anos passado, o percentual registrou queda de 0,8 ponto.
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