O líder do Estado Islâmico, Abu Ibrahim al-Hashemi al-Quraishi, morreu ao explodir a si mesmo e membros de sua família durante um ataque militar dos estadunidenses na Síria, informou o presidente norte-americano, Joe Biden, nesta quinta, 3. O ocorrido foi um golpe contra os esforços do grupo jihadista para se reorganizar como força de guerrilha depois não ter mais domínio de grandes extensões de território.
Abu Ibrahim al-Hashemi al-Quraishi liderava o Estado Islâmico desde 2019, após a morte do fundador do grupo, Abu Bakr al-Baghdadi, também morto ao acionar explosivos durante uma ação dos Estados Unidos.
“Graças à audácia de nossas tropas, esse líder terrorista horrível não está mais aqui”, disse Biden na Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos.
Equipes sírias de resgate indicaram que houveram pelo menos 13 mortes no local, incluindo quatro mulheres e seis crianças.
O presidente Joe Biden e membros do governo dos Estados Unidos disseram que Quraishi era como a “força motriz” por trás do genocídio de 2014 contra a minoria Yazidi, no norte do Iraque, e disseram que ele supervisionou uma rede de braços do Estado Islâmico da África ao Afeganistão.
Autoridades locais, de segurança e moradores do norte do Iraque alegam que o Estado Islâmico está ressurgindo como um risco mortal, ajudado pela falta de controle centralizado em muitas áreas.
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