Lixo hospitalar na pandemia aumentou riscos ao meio ambiente e à saúde humana

O acúmulo de seringas, kits de teste usados e frascos de vacina descartados durante a pandemia de Covid-19 criaram dezenas de milhares de toneladas de resíduos médicos, gerando ameaças ao meio ambiente e à saúde humana. O alerta foi divulgado em relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça, 1.

O material, que ainda pode estar contaminado pelo vírus, expõe os profissionais de saúde a queimaduras, ferimentos com agulhas e germes causadores de doenças, segundo o estudo.

Aqueles que residem perto de aterros mal administrados também podem ser atingidos pelo ar contaminado da queima de resíduos, má qualidade da água ou pragas transmissoras de doenças.

O relatório da entidade solicita reforma e investimento, inclusive por meio da diminuição da utilização de embalagens plásticas que causam poluição e de equipamentos de proteção feitos de materiais reutilizáveis e recicláveis.

Aproximadamente 87 mil toneladas de equipamentos de proteção individual (EPI), ou o equivalente ao peso de várias centenas de baleias azuis, foram encomendadas por meio de um portal da Organização das Nações Unidas (ONU) até novembro de 202, grande parte deve ter sido destinados ao lixo.

Além disso, cerca de 140 milhões de kits de teste são capazes de criar 2,6 mil toneladas de lixo, principalmente plástico e resíduos químicos.

Também, estima-se que cerca de 8 bilhões de doses de vacinas distribuídas mundialmente produziram mais 144 mil toneladas de resíduos na forma de frascos de vidro, seringas, agulhas e caixas de segurança.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.
FONTE: EBC

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