O Exército de Burkina Faso confirmou, nesta segunda, 24, que derrubou o presidente Roch Kabore, suspendeu a Constituição, dissolveu o governo e a Assembleia Nacional e fechou as fronteiras do país.
O governo realizou um comunicado em que fala da deterioração da segurança e o que definiu como incapacidade de Kabore de unir o país da África Ocidental e responder corretamente aos desafios, que incluem uma insurgência islâmica.
O anúncio contou com a assinatura do tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba e afirmava que a tomada do poder foi feita de maneira pacífica e que os presos se encontrava em local seguro.
A declaração foi promovida por um grupo conhecido como Movimento Patriótico para Salvaguarda e Restauração, ou MPSR, sua sigla em francês.
O paradeiro de Kabore era desconhecido nesta segunda e os relatos sobre sua situação, conflitantes.
Nos últimos 18 meses, Mali e na Guiné também foram alvos de golpes militares. Os militares também assumiram o poder no Chade em 2021, após o presidente Idriss Deby morrer combatendo os rebeldes no norte do país.
Burkina Faso, é um dos países mais vulneráveis da África Ocidental, embora seja produtor de ouro, teve vários golpes desde a independência da França em 1960.
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