A taxa de pessoas vivendo nas ruas de São Paulo passou de 24.344 para 31.884 no final de 2021, mostrando um aumento de 7.540 pessoas ou 31%, segundo o Censo da População em Situação de Rua, promovido pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) da prefeitura. O balanço foi pensado diante do começo da crise sanitária global gerada pela pandemia de Covid-19 e suas consequências socioeconômicas.
O último recenseamento foi realizado em 2019 e a próxima edição aconteceria somente em 2023, conforme prevê a legislação municipal, entretanto foi antecipado para atender às necessidades de oferecer respostas rápidas para apoiar esse público.
Os dados apontam que em comparativo com o ano de 2019, havia 6.816 pontos de concentração nos Centros de Acolhida da rede socioasssistencial do município, já no ano passado esse número pulou para 12.438, gerando uma elevação de 82,5%. O número de barracas, classificadas como moradias improvisadas, cresceu 330% em 2021. No recenseamento de 2019, eram 2.051 pontos abordados com barracas improvisadas. Em 2021, foram computados 6.778 pontos.
Estrangeiros
A pesquisa apontou que 96,44% das pessoas em situação de rua na cidade são nascidas no Brasil e apenas 3,56% são estrangeiros. Do total, 39,2% das pessoas são naturais da cidade de São Paulo, 19,86% são de outras cidades do estado de São Paulo e 40,94% são naturais de outros estados do Brasil. As pessoas de outros estados vêm principalmente da Bahia, 8,47%, Minas Gerais, 5,44% e Pernambuco, 5,28%.
FONTE: EBC
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