Superexposição a aparelhos eletrônicos ocasiona mais problemas oculares

Celular, computador, televisão, tablet e outros aparatos tecnológicos. Atualmente, são raras as situações em que não estamos em frente a uma tela, seja no trabalho, na academia ou em espaços ao ar livre, e muito já é estudado sobre como esse comportamento digital pode afetar a população tanto social quanto psicologicamente. Além disso, essa superexposição também traz sérios prejuízos à saúde ocular.

O isolamento social causado pela pandemia de Covid-19, também causou o aumento da quantidade de horas que as pessoas gastam usando aparelhos tecnológicos, prejudicando sua visão.

“Hoje, a gente se comunica andando, subindo escada, no carro e simplesmente não deveria. É um novo conceito de vida, no qual as pessoas usam a visão para tudo. Precisamos ficar atentos com isso, porque os problemas são inevitáveis.”, alerta a oftalmologista Alessia Braz, membro da Academia Americana de Oftalmologia e diretora clínica da Univi.

Os movimentos da cabeça têm um papel importante no comportamento ocular, a conectividade simultânea em múltiplos aparelhos, assim como o uso constante deles, acaba sobrecarregando os olhos, deixando-os mais estressados e sensíveis.

Outro efeito dessa exposição ao digital é que, diversas vezes, os usuários deixam de piscar adequadamente, atrapalhando a lubrificação natural dos olhos. Este ressecamento provoca sensação de areia, ardência, vermelhidão, lacrimejamento e prurido, fatores que acarretam no ato de coçar a região do olho. É diante desses sintomas que os problemas se agravam, pois o atrito pode provocar uma deformação na córnea, gerando perda de foco e nitidez, aumento do cansaço visual e até mesmo indução de grau.

A superexposição às telas luminosas pode causar dor de cabeça, falta de foco e nitidez na visão, estresse, terçol, aumento de chances de desenvolver miopia e insônia.

 

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