A farmacêutica Pfizer afirmou, nessa terça, 18, que pesquisas promovidas, em laboratório, sobre o medicamento oral Paxlovid, que combate o Covid-19, apresentaram a eficácia do fármaco contra a Ômicron.
O tratamento oral da Paxlovid, que obteve autorização de emergência nos Estados Unidos (EUA) e em outros países, diminui as chances de internação ou morte em cerca de 90%, em relação com placebo em doentes de alto risco, quando são tratados nos cinco primeiros dias desde a manifestação dos primeiros sintomas. O tratamento combina nirmatrelvir, que bloqueia a replicação do vírus mediante inibição da enzima proteasa, e o ritonavir, que age na intensificação da duração do efeito.
Estudo in vitro reaalizado pela Pfizer provou a eficácia da nirmatrelvir contra a enzima Mpro, que o coronavírus precisa para fazer sua replicação e que é partilhada pelas distintas cepas, incluindo a Ômicron.
Kris White, professor de microbiologia do Centro Icahn do Hospital Monte Sinai, em Nova York, alega ser animador ver como os primeiros levantamentos apontam que o tratamento oral mantém “atividade viral in vitro” contra a Ômicron.
O Centro Icahn realizou, com a Pfizer, outro estudo laboratorial para determinar a efetividade do tratamento com Paxlovid contra a Ômicron e outras variantes.
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