Quadros de Síndrome Respiratória Grave apresentam alta de 135% em todo Brasil

O boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), publicado neste sábado, 15, aponta um aumento de 135% nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) das últimas três semanas de novembro em relação às três últimas semanas. Os casos passaram de 5,6 mil para 13 mil.

“A velocidade com que a Covid-19 se dissemina entre as pessoas cresceu semanalmente de 4% para 30%”, disse o pesquisador Marcelo Gomes, responsável pelo InfoGripe.

O balanço mostra um crescimento em todas as faixas etárias a partir de 10 anos de idade. Os números de laboratório indicam que essa situação é reflexo da epidemia da gripe e a retomada do crescimento de casos de coronavírus.

Com exceção de Roraima e do Rio de Janeiro, os outros estados do país têm sinal de crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) na tendência de longo prazo, sendo que todos esses estão com o indicador em nível forte (probabilidade > 95%): Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Somente Amazonas e Rondônia apresentam sinal de estabilidade na tendência de curto prazo. Todos os demais apresentam sinal de crescimento, sendo este sinal moderado (probabilidade > 75%) no Amapá, Pará e Piauí e forte em todos os demais. No Rio de Janeiro é possível notar forte de crescimento na tendência de curto prazo, mesmo que a tendência de longo prazo esteja em situação de estabilidade.

Exames laboratoriais
Em todas as faixas etárias ocorreu aumento significativo de quadros vinculados ao vírus Influenza A (gripe) ao final de novembro e ao longo do mês de dezembro. Esses números até ultrapassaram o nível de contaminação pela Covid-19 em algumas dessas semanas. Porém, dados da primeira semana deste ano apontam novamente para o predomínio da Covid-19.

Já entre as crianças, em que os vírus sincicial respiratório (VSR) e Influenza A ainda prevalecem, também verifica-se tendência de aumento nos casos positivos para a Covid-19.

FONTE:EBC

 

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