Otan tenta negociar com a Rússia para evitar novo conflito armado na Europa

A Otan afirmou nesta quarta, 12, que se disponibiliza a conversar com a Rússia acerca do controle bélico e da implantação de mísseis, porém não deixará que Moscou vete a ambição da Ucrânia de se aliar, alertando para um risco verídico de uma nova guerra na Europa.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, fez a proposta ao governo russo atendendo somente uma parcela das várias exigências apresentadas pela Rússia, que levou o Ocidente à mesa de negociações ao reunir cerca de 100 mil soldados perto da fronteira com a Ucrânia.

Stoltenberg esteve dialogando com embaixadores da aliança e uma delegação russa, em Bruxelas, durante quatro horas. O secretário disse que a Otan não deixaria Moscou ditar arranjos de segurança a outros países e criar perigosas esferas de influência.

“Há uma chance real de novos conflitos armados na Europa”, disse Stoltenberg em entrevista coletiva.

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Alexander Grushko, disse que Moscou está pronta para discutir os assuntos sobre armas e medidas de verificação, mas não permitirá que suas propostas sejam escolhidas a dedo.

“Vulnerabilidades”
Grushko afirmou que a Rússia não deve acreditar na afirmação da Otan de ser uma aliança defensiva que não demonstra ameaça a ela, além disso, disse que responderia simetricamente a qualquer tentativa de contê-la ou intimidá-la.

“Se procurarem qualquer vulnerabilidade em nosso sistema de defesa, também haverá uma busca por vulnerabilidades na Otan”, declarou ele.

A Rússia nega planejar invadir a Ucrânia, porém ainda alega que necessita de diversas garantias para sua própria segurança, incluindo a suspensão de qualquer expansão da Otan e a retirada das forças da aliança das nações da Europa Central e Oriental que se juntaram a ela após a Guerra Fria.

FONTE: EBC

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