A província canadense de Quebec, a segunda mais populosa do país, decidiu impor àqueles que se recusam a serem imunizados contra o coronavírus uma “contribuição de saúde”. A proposta tem objetivo de incitar a discussão acerca dos direitos individuais e responsabilidade coletiva.
François Legault, primeiro-ministro do Canadá, afirmou durante uma entrevista nesta terça, 11, que o valor não será cobrado dos cidadãos que não podem ser vacinados por razões médicas.
Pessoas que não se vacinam prejudicam as demais, pois são mais suscetíveis a estarem contaminadas pelo vírus. O Ministério das Finanças da província está determinando qual será a quantia que os não vacinados serão obrigados a pagar. Legault disse que o valor não será menor do que 100 dólares canadenses (US$ 79,5).
Governos mundiais têm adotado medidas de restrições para as pessoas que decidiram não receber os imunizantes, porém um imposto abrangente sobre todos os adultos nessa condição pode ser uma ação rara e controversa.
Províncias do Canadá estão sofrendo com a elevação nos níveis de casos de Covid-19, e dezenas de milhares de pessoas foram forçadas a se isolarem, além disso, o sistema de saúde está sobrecarregado.
A nova cepa da Covid-19, a Ômicron, apresenta potente disseminação, o que dificultou a contenção das contaminações. Diante do caos, especialistas em saúde realçam a importância de se vacinar com duas ou três doses.
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