A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) estima que neste ano haverá um crescimento médio de 2,1% para a região, taxa menor do que o registrado em 2021 de 6,2%.
O Balanço Preliminar das Economias da América Latina e do Caribe 2021, publicado nesta quarta, 12, apresenta a previsão de desaceleração do crescimento em 2022 e as avaliações de pontos como as assimetrias no acesso à imunização, os altos níveis de de desemprego, principalmente entre as mulheres, e a inflação.
O levantamento da Cepal mostra como as estimativas de crescimento e outros indicadores econômicos interferem nas atuais situações dos países que compõem a região em detrimento da crise da Covid-19.
A Cepal afirma que o crescimento médio é fruto da alta divergência entre países e sub-regiões: o Caribe crescerá 6,1% (excluindo a Guiana), a América Central crescerá 4,5%, enquanto a América do Sul crescerá 1,4%.
Acerca da vacinação, o relatório aponta que os 33 países da América Latina e Caribe contam com 60,1% da população com esquema vacinal completo. O país mais adiantado é o Chile (86,6%), seguido de Cuba (85,9%), Uruguai (76,9%) e Argentina (73,2%). O Brasil está em sétimo lugar com 67,6%.
Inflação
Em 2021, as altas inflacionárias ocorreram na maioria dos países da região, ocasionando aumento nos preços dos alimentos e na energia e espera-se que essas altas continuem em 2022.
Trabalho e Emprego
Segundo a Comissão, 30% dos empregos perdidos em 2020 não foram recuperados. Além disso, a disparidade entre homens e mulheres foi intensificada.
É esperado para 2022 uma taxa de desocupação de 11,5% entre mulheres e para os homens, 8,0%.
Seja o primeiro a comentar