Os sistemas de Saúde europeus estão enfrentando pressão mais uma vez, agora diante da rápida disseminação da variante Ômicron durante as festividades de fim de ano. Muitos profissionais estão doentes ou em autoisolamento, além disso, estudiosos preveem que o pico dessa nova onda ainda chegará.
Mesmo que pesquisas iniciais apresentem risco mais baixo de quadros graves da doença ou hospitalizações pela Ômicron, em comparativo com a variante Delta, as redes de Saúde da Espanha, do Reino Unido e da Itália, entre outros países da Europa, encontram-se em situação cada vez mais caótica.
O Reino Unido alertou suas principais companhias privadas de saúde nesta segunda, 10, para prestarem serviços essenciais, se os níveis de internações ou de falta de funcionários sobrecarreguem os hospitais do NHS
sistema de serviço de saúdeServiço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês).
Além disso, na sexta, 7, o país também começou a convocar funcionários militares para ajudarem nos ambientes hospitalares devido ao recorde de casos de coronavírus.
A sobrecarga da rede primária de Saúde da Espanha incitou a reincorporação de enfermeiros e profissionais de saúde aposentados por autoridades da região de Aragão, no nordeste do país, no dia penúltimo dia de 2021.
O jornal El País divulgou que o governo espanhol analisa modos parecidos aos utilizados para rastrear a gripe, sem os testes generalizados e registros de casos.
Os trabalhadores da linha de frente são os mais afetados, segundo o sindicato espanhol de Enfermagem.
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