Embora tenha ocorrido um aumento na taxa das importações nos últimos meses, o Ministério da Economia prevê que a balança comercial continuará se intensificando e terminará esse ano com superávit de US$ 79,4 bilhões. Espera-se que o balanço seja 30,1% maior que o superávit recorde de US$ 61,01 bilhões registrado em 2021.
O boletim Focus, publicado pelo Banco Central, mostra que analistas econômicos projetam superávit comercial de US$ 55 bilhões para 2022.
Lucas Ferraz, secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, alegou que as previsões são preliminares e que não são baseadas em uma suposta nova onda de covid-19, que poderia paralisar temporariamente o comércio global.
O secretário disse que os preços das commodities sofrerão queda mínima em 2022, mas a safra recorde de grãos, estimada em 291,1 milhões de toneladas, e o retorno do mercado de trabalho e dos serviços vão permanecer concedendo estabilidade às exportações brasileiras.
Já as transações para o exterior continuarão relativamente estáveis, as importações deverão cair, impulsionando o superávit comercial. O Ministério da Economia alega que as exportações crescerão 1,4% em 2022 e finalizarão o ano em US$ 284,3 bilhões. Para as importações, a projeção se encontra em US$ 204,9 bilhões, recuo de 6,6% em comparativo a 2021.
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