O Ministério da Cidadania anunciou nesta terça, 21, a contratação de 203 comunidades terapêuticas que em parceria ofertarão mais 6,3 mil novas vagas para pessoas que procuram, voluntariamente, ajuda contra a dependência química.
As entidades habilitadas foram selecionadas por meio do Edital nº 17, de 2019, e contratadas para conceder acolhimento aos dependentes químicos em regime residencial, em caráter transitório, e sem custos para as pessoas que acolhem.
Quirino Cordeiro, secretário nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas, alegou que a medida governamental financiará um total de 17,3 mil vagas em comunidades terapêuticas.
O governo federal almeja expandir a participação das comunidades terapêuticas no atendimento aos dependentes químicos, como parte do plano de cuidados e prevenção às drogas.
De acordo com o Ministério da Cidadania, as entidades desempenharam um papel fundamental na atual gestão federal, saltando de 2.900 vagas financiadas no início de 2018, para as atuais 17,3 mil vagas contratadas. Entre 2020 e 2021, a pasta pagou cerca de R$ 193,2 milhões às instituições contratadas. Mais de 80 mil pessoas foram tratadas nas comunidades.
O ministro João Roma classificou a iniciativa como um “grande empreendimento” e um “grande esforço coletivo para dar esperança às pessoas”.
Entretanto, há diversas entidades que têm, reiteradamente, indagado a atuação de algumas comunidades terapêuticas e a tentativa de integrá-las à rede socioassistencial pública.
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