Ação governamental chinesa permite que as mulheres realizem o parto cesáreo

A China concederá às gestantes o direito de escolher realizar o parto cesáreo mesmo que os maridos discordem, noticiou a mídia estatal nesta terça, 21. Essa é uma ação governamental mais recente para salvaguardar os direitos das mulheres que fazem parte de uma sociedade em que as tradições possuem um papel forte.

O comitê permanente do Parlamento, principal organismo de formulação de leis do país, discutirá nesta semanas os projetos de lei, incluindo um espelho de emenda à Lei de Proteção dos Direitos e Interesses da Mulher, aprovada em 1992.

Os hospitais chineses só têm aval para realizar procedimentos cirúrgicos de parto nas gestantes caso os maridos permitam.

Na teoria, a lei permite que as mulheres usufruam de direitos relacionados à igualdade de gênero, porém suas opções e decisões sobre se casar, ter filhos ou seguir uma carreira são brecadas frequentemente pela pressão de parentes ou autoridades.

Desde a década de 70, a China impôs uma política de filho único rigorosa para evitar o crescimento populacional.

Algumas famílias chinesas não são adeptas à realização da cesárea, pois acreditam que prejudica o bebê e que a mãe demorará para se recuperar do parto, o que pode prorrogar o prazo para que ela esteja pronta para ter outro bebê.

FONTE: EBC

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