Ministro Paulo Guedes alega que aumento da pobreza é um problema mundial

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta, 17, que a intensificação da pobreza é devido a uma crise econômica global provocada pela pandemia do coronavírus. Em apresentação de levantamento de fim de ano da pasta, o ministro garante que o Brasil se preveniu e que as medidas de apoio à economia tomadas em 2020 foram sentidas em 2021.

Inclusive países com economias avançadas experimentaram aumento da pobreza e da inflação em 2021, segundo o ministro.

“Algumas pessoas vão alegar que o Brasil está mais pobre. Sim, guerras empobrecem. Todo o mundo ficou mais pobre. Inflação também está alta na Alemanha, Estados Unidos e China. É culpa do presidente da República? Dizem que governo A ou B perderam menos empregos, porém qual outro governo anterior enfrentou a covid? Não se pode haver comparação”, declarou Paulo Guedes.

O ministro criticou estimativas do fim do ano passado de que a economia brasileira cresceria 3,5% neste ano, dizendo que o Brasil finaliza 2021 com expectativa de crescimento em torno de 5%.

Inflação
Atualmente, a inflação do país está superior a 10% no acumulado de 12 meses, mas o ministro afirma que essa situação causada pela pandemia é efêmera. Além disso, ele também declara que as maiores pressões em relação aos preços advêm de problemas de oferta, como a escassez global de determinadas matérias-primas e a interrupção de fluxos comerciais e de cadeias produtivas.

Contas públicas
Guedes alega que obteve redução do déficit primário, resultado negativo nas contas do governo sem os juros da dívida pública. Segundo o ministro, nenhum outro país foi capaz de realizar um ajuste fiscal tão explícito como o Brasil dentro do período da pandemia.

Privatizações
Paulo Guedes fez críticas ao adiamento das privatizações dos Correios e da Eletrobras. Para ele, outros Poderes estão construindo obstáculos à venda das empresas.

“É imperdoável que não consiga promover as vendas. Se não fica parecendo que é operação tartaruga, para descumprir a vontade do povo. O presidente se comprometeu com um programa de privatização. Quando vai privatizar, outros Poderes impedem a privatização? Isso cria precedente desagradável”, reclamou.

FONTE: EBC

 

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