A República Democrática do Congo (RDCongo) declarou nesta quinta, 16, o término do 13º surto de ebola no país, que iniciou no dia 8 de outubro e provocou a morte de seis pessoas na província do nordeste do Kivu do Norte.
A direção regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) na África relata que o surto foi finalizado 42 dias depois do último doente positivo ter apresentado, pela primeira vez, resultados negativos e não ter registrado nenhum novo caso desde então.
“A RDCongo teve habilidade para diminuir a expansão da doença e salvar vidas. As principais lições estão sendo aprendidas e aplicadas com a experiência adquirida em cada fase”, disse a diretora regional da OMS para a África, Matshidiso Moeti.
Mais de 1.800 pessoas receberam o imunizante em campanha lançada somente cinco dias depois do registro do primeiro caso, de acordo com a OMS. O surto possibilitou a utilização no país da vacina contra o ebola “Ervebo”, recentemente aprovada.
A OMS prestou ajuda ao Congo destacando peritos e equipamentos e contribuindo com verbas para conter a epidemia. Aqueles que estão na linha de frente não puderam alcançar alguns locais não seguros para acompanhar casos de contato de alto risco e administrar as vacinas.
As lideranças sanitárias permanecem com os esforços de vigilância e estão aptas para lidar rapidamente com potenciais novos surtos, disse a OMS na África.
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