O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) apresentou, nesta sexta, 17, as informações do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis) referentes ao ano de 2020. O diagnóstico, que é atualizado todos os anos, mostra dados fornecidos pelos municípios sobre a prestação de serviços de água e esgotos; gestão de resíduos sólidos urbanos e drenagem e manejo da água das chuvas.
Os indicadores fornecidos por 4.744 das 5.570 prefeituras existentes no país, técnicos do ministério preveem que quase metade da população abrangida pelo sistema não possui acesso ao saneamento básico. Portanto, de um total de 208,7 milhões de brasileiros, 94,1 milhões não usufruem do serviço.
A Região Sudeste tem a melhor cobertura, com 80,5% da população atendida por rede de esgoto. Em seguida, vêm as regiões Centro-Oeste (59,5%); Sul (47,4%); Nordeste (30,3%) e Norte (13,1%).
Paulo Rogério dos Santos e Silva, diretor substituto do Departamento de Cooperação Técnica da Secretaria Nacional de Saneamento, alega que o Marco Legal do Saneamento Básico, sancionado em julho de 2020, espera alcançar a meta do país de assegurar acesso à coleta e tratamento de esgoto a 90% da população brasileira até 2033.
O diagnóstico também mostra que apenas metade do esgoto coletado (50,8%) é tratada.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional, em 2020 os municípios que forneceram ao Snis dados sobre resíduos sólidos, contavam com 1.545 lixões em funcionamento, contra 652 aterros sanitários e 617 aterros controlados.
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