Um dos julgamentos mais esperados nos últimos tempos chegou ao fim após dez dias depoimentos e exposições entre acusação e defesa dos quatro réus do caso da Boate Kiss, no Rio Grande do Sul.
Os culpados receberam a sentença decretada pelo juiz Orlando Faccini Neto, com penas que vão de 18 anos a 22 anos de prisão.
A Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, sócios da casa noturna, foi aplicada pena de 22 anos e seis meses e de 19 anos e seis meses, respectivamente. A Marcelo de Jesus e Luciano Bonilha, que faziam parte da banda Gurizada Fandangueira, foram aplicados 18 anos de prisão. O Ministério Público (MP) condenou todos por 242 homicídios e 636 tentativas de homicídio por dolo eventual.
A realização das penas foi instituído como inicial fechado. O juiz Faccini determinou o cárcere dos quatro réus, porém devido à apresentação de um habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça (TJ) em defesa de Elissandro, a prisão do envolvidos na tragédia sofreu impedimento, até que haja a avaliação pelo colegiado.
O júri do caso Kiss começou na quarta, 1. Pelo plenário do Foro Central passaram 28 depoentes, incluindo 12 vítimas, 13 testemunhas e três informantes. No primeiro momento, seriam ouvidas 34 pessoas, entretanto cada parte abriu mão de oitivas para agilizar o tempo dos trabalhos.
A Tragédia
A tragédia na Boate Kiss foi no dia 27 de janeiro de 2013, na cidade gaúcha de Santa Maria. Todos os mortos foram vítimas de um incêndio, que começou no palco da boate e logo se alastrou, provocando muita fumaça tóxica. O fogo se iniciou quando um dos integrantes da banda disparou um artefato pirotécnico, atingindo parte do teto, forrado com espuma acústica, que pegou fogo.
O incêndio, que matou principalmente jovens, marcou a cidade de Santa Maria, conhecido polo universitário gaúcho, e abalou todo o país, pelo grande número de mortos e pelas imagens fortes. A boate tinha apenas uma porta de saída desobstruída. Bombeiros e populares tentaram, de todo jeito, abrir passagens quebrand
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