Nesta quinta, 9, foi realizado um encontro pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) que em decisão unânime decretou as matrizes tradicionais do forró como Patrimônio Cultural do Brasil.
A comissão que é composta por representantes de organizações públicas, privadas e da sociedade civil, também elegeu o forró como um supergênero musical, devido à diversidade expressa na união de ritmos nordestinos, entre eles, o xote, xaxado, baião, chamego, a quadrilha, o arrasta-pé e o pé-de-serra.
O primeiro pedido de registro para que o forró fosse tombado como patrimônio cultural aconteceu em 2011, pela Associação Cultural Balaio do Nordeste, do estado da Paraíba.
A conselheira Maria Cecília Londres, relatora da proposta, explanou as origens do ritmo musical nordestino e da palavra forró, destacando a sua importância. Além disso, ela também citou a relevância das comitivas de forrozeiros, criadas em diversos estados brasileiros com o intuito de manter vivo esse manifesto cultural.
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