A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) realizou uma pesquisa que mostra crescimento de 4,95% no consumo dos lares brasileiros no mês de outubro, em relação a setembro. Porém, quando comparado a outubro de 2020, ocorreu uma desaceleração de 0,24%. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, foi registrado alta de 3,14%.
A estimativa inclui o índice Abrasmercado, medição feita com uma cesta de 35 produtos de largo consumo, como alimentos, higiene, beleza e limpeza doméstica.
No mês de outubro, o custo com esses artigos manteve a tendência de alta e fechou em R$ 700,04, aumento de 2,20% em relação a setembro. Já no comparativo com outubro de 2020, a cesta ficou mais cara em 17,27%.
Os grandes vilões responsáveis pela alta dos preços, na comparação de setembro com outubro deste ano, foram o tomate (28,77%), a batata (24,05%), o frango congelado ( 6,33%), o café torrado e moído (6,11%) e o açúcar (4,79%). Já as maiores quedas foram encontradas na cebola, feijão e extrato de tomate, com baixas de 5,17%, 2,27% e 1,95%, respectivamente.
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