Nesta quinta, 25, o projeto de lei (PL) para ampliação do alcance da triagem neonatal conhecida como teste do pezinho foi aprovada pelo plenário do Senado. Assim, há a modificação no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) para acrescentar no rol do teste do pezinho doenças como distrofias musculares e outras enfermidades neuromusculares.
A triagem neonatal oferecida pelo SUS é capaz de detectar somente seis doenças como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doenças falciformes e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, e deficiência de biotinidase. Por meio da nova versão será possível detectar até 53 doenças, inclusive aquelas consideradas raras e que só podem ser descobertas depois de realização de exames na rede privada de saúde.
O teste do pezinho é obrigatório e gratuito para a população. Além disso, deve ser feito em todos os recém-nascidos, normalmente a partir do terceiro dia de vida, conforme orientação do Ministério da Saúde. Essa triagem permite o diagnóstico de doenças genéticas e metabólicas. Assim, caso seja identificada alguma alteração, é importante que o tratamento se inicie o quanto antes, a fim de evitar complicações e promover a qualidade de vida da criança.
* Com informações da Agência Senado
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