O presidente da França, Emannuel Macron, requisitou uma reunião emergencial, em nível europeu, a fim de discutir a crise dos migrantes. Ele solicita de forma imediata um suporte da ação da agência europeia de fronteiras. Além disso, afirma que a França não permitirá que o Canal da Mancha se torne um cemitério. Nessa quarta, 24, houve o naufrágio de um barco de refugiado, gerando 27 mortes.
Os migrantes saíram do porto francês com a expectativa de chegar ao Reino Unido, entretanto somente duas pessoas, até o momento, foram encontradas com vida.
Organizações mafiosas
Gerald Darmanin, ministro francês do Interior, declarou que desde 1º de janeiro deste ano a França deteve 1.500 pessoas que praticam o tráfico humano. Esses contrabandistas funcionam como “organizações mafiosas” que atuam no “crime organizado”, de forma que utilizem até mesmo “telefones codificados”, afirma o governante.
Como esses “grupos criminosos” agem também na Bélgica, Alemanha e Inglaterra, o ministro Darmanin defende que é necessário um trabalho conjunto desses países para enfrentarem esse problema.
Acusações
O governo francês informou que o presidente Macron esteve em ligação com Boris Johnson, o primeiro-ministro britânico, a quem transmitiu a esperança de que “os britânicos cooperem totalmente e se abstenham de instrumentalizar uma situação dramática para fins políticos”.
O presidente da República insistiu na necessidade de atuar de maneira digna, respeitosa e cooperativa no que tange às vidas humanas.
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