Com Decreto do Lockdown, a partir do dia 28, economia do DF corre perigo

Comércio de Brasília continua fechado por causa da pandemia do novo coronavírus

Depois de muito relutar para não mexer no horário de funcionamento das atividades comerciais e serviço do DF, Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal decidiu decretar lockdown nas cidades a partir de domingo, dia 28. Isso porque os números de infectados pela Covid-19 vêm aumentando sobremaneira, desde o último feriado de Carnaval.

De acordo com o documento, o texto atinge diretamente shoppings, restaurantes, bares e lojas de roupa, além de comércios em geral. Pela determinação do Palácio do Buriti, todos esses estabelecimentos, incluindo academias, teatros, cinemas, escolas, faculdades e universidades, não poderão funcionar durante a vigência do decreto.

“Estamos com 92% de UTIs ocupadas e vamos tomar as providências aos poucos, na medida do que for necessário. Por enquanto, essas são as providências urgentes”, afirmou o governador.

Segundo o documento, ficam suspensos:

Eventos, de qualquer natureza, que exijam licença do poder público;
Atividades coletivas de cinema e teatro;
Atividades educacionais em todas as escolas, universidades e faculdades, das redes de ensino pública e privada;
Academias de esporte de todas as modalidades;
Museus;
Zoológico, parques ecológicos, recreativos, urbanos, vivenciais e afins;
Boates e casas noturnas;
Atendimento ao público em shoppings centers, feiras populares e clubes recreativos;
Estabelecimentos comerciais, de qualquer natureza, inclusive bares, restaurantes e afins;
Salões de beleza, barbearias, esmalterias e centros estéticos;
Quiosques, food trucks e trailers de venda de refeições;
Oficinas de lanternagem e pintura;
Comércio ambulante em geral;
Construção civil.
Os ajustes necessários para o cumprimento do calendário escolar serão estabelecidos pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, após o retorno das aulas.

 

Ficam abertos:

Supermercados
Hortifrutigranjeiros;
Minimercados;
Mercearias;
Postos de combustível;
Comércio de produtos farmacêuticos;
Hospitais, clínicas e consultórios médicos e odontológicos, laboratórios e farmacêuticas;
Clínicas veterinárias;
Comércio atacadista;
Lojas de medicamentos veterinários ou produtos saneantes domissanitários;
Funerárias e serviços relacionados;
Lojas de conveniência e minimercados em postos de combustíveis exclusivamente para a venda de produtos;
Serviços de fornecimento de energia, água, esgoto, telefonia e coleta de lixo;
Lojas de material de construção;
Cultos, missas e rituais de qualquer credo ou religião.

Segundo o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar-DF), a decisão impactará ainda mais os estabelecimentos da cidade. O temor é que o novo lockdown promova uma série de demissões no comércio e baixa de muitas empresas. “A situação do setor será desesperadora. O fechamento vai matar o setor”, afirmou o presidente do Sindhobar-DF, Jael Antônio da Silva .

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