Os restaurantes comunitários, que garantem a alimentação diária de mais de 20 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social no Distrito Federal, voltarão a servir refeições que poderão ser consumidas no local a partir desta segunda, dia 4. A reabertura será feita mediante o cumprimento de uma série de medidas de segurança para evitar a disseminação do coronavírus e, na última semana de 2020, as 14 unidades do DF finalizam os preparativos para garantir a segurança dos usuários e dos funcionários.
Desde 21 de março deste ano, a área para a alimentação dos restaurantes está fechada. O público pode apenas comprar marmitas e levá-las para serem consumidas em casa. Antes limitadas a duas por pessoa, não há mais limite em relação à quantidade a ser adquirida, o que fez o número de refeições subir este ano, mesmo em cenário de pandemia. Em 2019, cerca de 21 mil refeições diárias foram servidas, número que ultrapassa os 23 mil em 2020.
“Os restaurantes comunitários são muito importantes para a população, principalmente para as pessoas de baixa renda, uma vez que garante uma refeição saudável, de qualidade e com o preço acessível de R$ 1”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.
“Com a pandemia, tivemos que investir em um novo modelo para dar continuidade aos atendimentos. Passamos a fornecer apenas marmitas e conseguimos até ampliar o fornecimento das refeições já que o cidadão passou a levar para casa o número de marmitas que atendesse sua família, sem limite”, destaca.
A secretária destaca que o atendimento presencial seguirá todos os protocolos estabelecidos pelos órgãos de vigilância sanitária e saúde, respeitando o distanciamento, o uso do álcool gel e da máscara de proteção facial.
Há nove meses, o restaurante comunitário colocou seis dispensers de álcool gel em locais estratégicos como ao lado do caixa, perto dos banheiros e na saída do restaurante. Um brigadista mede a temperatura na entrada do local e, para evitar aglomeração, as marmitas começam a ser servidas às 10hs45, 15 minutos mais cedo que a reabertura de antes da pandemia.
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